Indústria, energia, retalho e saúde são os sectores mais interessados.
Em 2016, houve um aumento da procura de soluções ciber, quer para consultoria quer para corretagem de seguros. Nota-se que existe essa preocupação crescente também no âmbito nacional, porque as empresas sentem agora que estão sempre num patamar inferior a quem quer atacar. Além disso, os sistemas de informação são cada vez mais complexos. Em termos globais, de 2011 para cá houve um aumento de 85% na procura de apólices de cibersegurança.
Verifica-se uma preocupação maior por parte de prestadores de serviço, por exemplo sociedades de advogados, também na área da saúde, do retalho, nomeadamente lojas de roupa ou de outros com plataformas online para compras, e indústria.
As apólices de seguro contra riscos de cibersegurança que existem no mercado têm todas mais ou menos os mesmos contornos: atuam sempre que há uma perda de informação que causa danos financeiros; têm uma vertente de indemnização e responsabilidades; inclui ataques como o ransomware, violações de segurança das redes ou sistemas e é normalmente holística.
Falava-se que em Portugal não existem casos de ciberataques, mas cada vez há mais. Segundo dados da Polícia Judiciária, em 2015 tivemos 850 casos de cibercriminalidade e mensalmente há uma média de 200 a 300 arguidos constituídos no âmbito de processos de cibercriminalidade.
Fonte: in Dinheiro Vivo